De Gladiadores a Cirandeiros
por Hérlon Porfírio
Ontem houve debate dos presidenciáveis na TV. Ideologias viscerais jogadas ao colo do expectador para que escolhamos um intestino para nos representar.
Dilma com a eloqüência e desenvoltura de um bicho-papão e Serra, hipocondríaco, tratando-a como criança foram o prato principal: a beleza para a Band nunca importou mesmo.
Marina e Plínio, apêndices bem fixados, temperaram a conversa com poemas apaixonados e nostalgia. Aquela jogando pelo empate ao apostar a própria cabeça e este hugo-chaveando subjetivissimamente a conjuntura e os argumentos pelo viés dos livros empoeirados que leu antes da presbiopia tirá-lo para dançar.
Pragmatismo e utilidade pública a nós, que esperávamos um posicionamento a respeito da sodomia e da legalização do miojo, pareceram postos de lado.
Se a reforma agrária japonesa foi feita em 45 dias, esperamos que em 2014 tenhamos brioches.
Eu apoio a caça da onça pintada. Por que não?
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